25 de setembro de 2011

More, and more again

Mais de um ano e me sinto no mesmo lugar, parece que não me movi um centímetro além da minha vontade, do meu desejo. Só minhas lembranças que se movem, cada vez mais distantes e inconstantes, como um rio que trás à tona o que a correnteza carrega.
Além da minha vontade ou controle, essas lembranças incomodam, às vezes parecem frescas outras nem tanto, mas na maioria das vezes me dão vontade de fugir, porque se nem eu lido bem com isso, como ou outros poderiam lidar?
Agora o que me é constante é a vontade de perpetuar isso, como uma forma de manter vivo na lembrança porque sei que uma hora vai sumir por completo. Não pra que seja visto e entendido por quem quer que seja, mas que signifique pra mim e mantenha vivo externamente o que nunca vai desaparecer aqui dentro.


Tiago Teles

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