Deixei muita coisa pra trás, larguei no meio do caminho muito do que achava importante e junto com isso ficou um pouco do que sou, ou do que era.
Cheguei a um ponto, em que andei e quando não encontrei um lugar diferente, voltei. Fiz diferente, lutei, procurei, mudei, mas será que valeu a pena?
Chegou aquele momento fatídico em que se faz necessário pesar, colocar na balança o que fica e o que sobra ou não tem peso e vai embora. Pesar o que é pesado, o que desequilibra, pende.
Preciso achar esse ponto, essa situação. Mas e o medo? E o medo de que quanto mais eu fuce mais me confunda e volte atrás? Mas e o medo de me ver no espelho como há uns anos em que sabia o que fazer mas não fazia por falta de motivação?
Encontrei os motivos, mas eles já não são tão verdadeiros e válidos, já não têm os mesmos significados nem importância. Encontrei mais do que procurava, encontrei alguém que não conhecia e ainda me assusto quando me deparo com ele.
Esse aprendizado constante do “quem sou eu” não acaba nunca? Ouvia falar que o autoconhecimento é uma tarefa longa e complicada, mas não pensei que fosse tanto. Só queria as respostas, ao mesmo que as perguntas ou pelo menos não me perder e esquecer o que vim fazer aqui.
Tiago Teles
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