28 de fevereiro de 2009

Odeio Vizinho

spongebob-the-hoodNão somente os barulhentos ou fofoqueiros, mas os odeio com todas as minhas forças e de uma forma que vai até o utimo vizinho da rua. Você deve me perguntar: Mas Tiago, porque isso? porque esse ódio todo?. Nunca tive uma vizinhança muito legal, quando não eram barulhentos ou fofoqueiros eram metidos ou nulos, que não influenciavam em nada, do tipo que quando vc precisar não chame, vai morrer de gritar.

Quando era criança e morava com minha avó, os vizinhos eram sempre presentes e pra mim parecia algo legal, sei lá, um convívio sadio até alguém resolver roubar algum brinquedo meu do quintal e a guerra ser declarada oficialmente. Não me lembro de muitas brigas nessa época, mas quando minha família saiu da casa de minha avó a coisa piorou significativamente.

A primeira casa em que moramos era pequena e em um bairro muito afastado e novo, vizinhos eram poucos, mas começaram a chegar com o tempo e em uma casa sem cercas com vizinhos acostumados em pegar tudo de todos, virou um inferno, coisas eram abduzidas mesmo de dentro de casa, fora as famílias de bebuns que faziam festas todos os dias, e putz, eu era criança, isso me incomodava demais, hoje não ligo muito, até relevo. Foram anos complicados, ainda com a minha mãe trabalhando fora e eu ficando em casa sozinho com meu irmão, já pensou se aparecesse um vizinho tarado? (risos), mas não apareceu não, ficamos bem (alívio).

Nos mudamos mais vezes e depois construímos nossa casa, com muros bem altos dos lados, frente e fundo, porque o trauma com os vizinhos já havia se instalado na família. Pensávamos estar livres, mas que nada, nessa mesma casa murada, tivemos vizinhos maconheiros, prostitutas, barraqueiros, churrasqueiros, veados, loucos (sim, loucos), uma variedade infindável de vizinhos nos rodearam. mas sempre haviam as duas que nos faziam mais raiva e que não se mudaram.

Duas senhoras, uma fofoqueira que morava em frente e outra barraqueira criadora de caso que morava do lado direito. Meu Deus quando não era uma falando da gente, falando alto, pra rua toda ouvir, era a outra ao lado reclamando da cerca, ou inventando uma história qualquer, uma rotina animada e até engraçada, adorava ouvir a fofoqueiroa contando nossa rotina aos demais vizinhos da rua, tadinha ela já morreu (rá), de câncer (rá), tadinha. A outra continua lá, mas já esta velhinha, qualquer dia desses morre também (rá).

Mudamos de casa e de cidade, mas os vizinhos continuam a nos atormentar. Hoje, pleno sábado de descanso pós carnaval estão ouvindo no ultimo volume, músicas de carnaval. Eu mereço? me diz se eu mereço, quero é sair e esquecer que existem vizinhos, que existe rua, pena que eles ainda são novos, mas ainda tem o câncer né? (rá³)

Um comentário:

Annie Manuela disse...

Tb ñ sou mto chegada aos vizinhos...
Só quero me mudar logo e deixar eles pra lá.

Bjks.